ESPETÁCULO NACIONAL
REZA CASEIRA - Wellington Gadelha e Edivaldo Batista (Fortaleza/CE)
É uma obra dos artistas (criadores e intérpretes) Wellington Gadelha e Edivaldo Batista que mergulham no universo da reza como ativador cênico tecnoancestral. Na proposta, percursos performativos voltados à experimentação viva de benzimento, pedidos, praguejamentos criam uma espacialidade na qual convivem o imagético, o sonoro e o corporal. O trabalho é uma interseção entre o tradicional e o contemporâneo – uma reza dançada que integra cenários, trajetórias, elementos e narrativas na construção de uma cena sensorial e imersiva à fruição também rezadeira da pessoa espectadora.
DATA: 09/11, SÁB
HORÁRIO: 20h30
LOCAL: Centro Cultural Porto de Trás, Itacaré/BA
FICHA TÉCNICA
Criação e Figurino: Edivaldo Batista, Wellington Gadelha
Iluminação, Sonorização: Wellington Gadelha
Orientação / Tutoria: Thereza Rocha, Francis Wilker
Produção: Plataforma Afrontamento
Realização: Escola Livre de Encenação – Casa Absurda
Apoio: Cia Prisma de Artes, Pavilhão da Magnólia, Secretaria de Cultura do Estado do Ceará
Wellington Gadelha
Wellington Gadelha tem interesse pelas relações no campo contemporâneo a partir da composição, improvisação, dramaturgia e encenação. Com foco em dança, artes visuais, arte tecnológica, arte sonora, instalações e processos imersivos, está à frente e desenvolve trabalhos/ pesquisas na Plataforma Afrontamento, um espaço que tem como ação, consultoria, planejamento, elaboração de projetos e desenvolvimento de residências artísticas. Vive em Fortaleza, Ceará/Brasil e possui conexões de projetos em Zurich, Suíça. Seus espetáculos “Gente de Lá”, “Manifesto do Sonho”, “This is an emergency”, “Reza Caseira” e “MiRA” circulam atualmente por teatros, festivais e galerias nacionais e internacionais. Indicado ao Prêmio Pipa (2020), executou projetos contemplados no Rumos Itaú Cultural (2017-2018) e Funarte Artes Visuais – Periferias e Interiores (2017). Foi pesquisador da Fundação Biblioteca Nacional e Instituto Municipal Nise da Silveira ligado à Universidade Popular de Arte e Ciência (UPAC). Integra também a Cia. da Arte Andanças e uma rede de iniciativas e coletivos com ênfase em direitos humanos, periferia, juventude negra e contextos comunitários.
Edivaldo Batista
Edivaldo Batista formado em artes cênicas, possui pesquisa em processos de composição e narração com foco em ancestralidade afro-indígena, contos de tradição e saberes tradicionais. Integra a rede de contação de histórias. Suas práticas cênicas são pensadas e construídas dentro de aspectos relacionados à memória e macumbarias, dialogando com elementos estéticos e manifestações de tradição popular.