Eu, você, nós?
Transmissão de saberes?
História? Memória?
Princípio da inclusão? Pertencimento?
Construção de identidade? Expressão da diversidade?
O tempo espiralar? O corpo dança o tempo?

Diante destes questionamentos, o espetáculo “Ancestralidade em Movimento”, tendo como referência as matrizes estéticas negro-africanas na Bahia, em diálogo entre a tradição e a contemporaneidade com a dança, música, história, imagem, cenografia e poesia, inspira-se com o caráter universal, conjugando o passado, o presente e o futuro. Para elaboração cênica, o trabalho teve como base, os estudos da coreógrafa sobre uma metodologia de ensino voltada para dança negra intitulada “Corpo Tambor: Um Novo Olhar da Dança de Expressão Negra”.  É um espetáculo ritualístico inserido no contexto holístico onde tudo se entrelaça com o cosmo, que simboliza o conceito de àse. Neste espaço, o movimento circular simboliza a criação e a renovação da vida, manifestando-se por meio de representações visuais que capturam o àse da nossa existência. Ancestralidade em Movimento, espetáculo do Grupo de Dança Contemporânea da UFBA.