EDIÇÃO ANTERIOR: 2012 , 2014
Festival de Danca de Itacaré - 27 a 31 de maio de 2015
PROGRAMAÇÃO








ESPETÁCULOS


27/05
Mesa
Companhia Sinha Guimarães
Camaçari/BA

Espetáculo que nos remete a uma observação aos questionamentos urbanos e tecnológicos onde suas influências são fundamentais na composição coreográfica. Entre eles há influências das redes sociais e seus comportamentos perante a vivência na contemporaneidade e seus desenvolvimento. Além de propor um olhar questionador entre a velocidade com que o individuo transita entre o amor e o desapego, a relevância e o descaso, o moderno e o ultrapassado, o essencial e o desnecessário nos traz a reflexão da quantidade de lixo que carregamos conosco, o chamado “lixo particular”.
No espetáculo “Mesa”, a própria mesa é tratada como elemento cênico, em que compartilhar, sustentar, unir, acolher, comida e café são palavras que nos levam a ter sensações e reações distintas e onde o individualismo é colocado como ponto central na Era tecnológica. Tudo isso através de forma coletiva mas com movimentos individuais. O espetáculo traz para o palco, através do espaço urbano, um contato com o público onde o mesmo passa a interferir na obra transformando-a, atuando e intervindo no processo. A Companhia de Dança Sinha Guimarães propõe ao público um olhar reflexivo através da dança contemporânea voltado para os questionamentos contemporâneos e tecnológicos provocando com isso uma reação e os aumentos exponenciais do lixo particular.

Companhia Sinha Guimarães
Fundada em 2011, na cidade de Camaçari, Bahia, a Companhia de Dança Sinha Guimarães, tem por base um estilo contemporâneo e vem surgindo com uma roupagem questionadora no cenário da dança baiana, utilizando uma linguagem de vanguarda. Com movimentos expressivos ele busca da forma ao movimento. Além de busca questionar o que há entre a música e a dança, e suas relações anatômicas, filosóficas, cognitivas.
 A companhia estar em seu terceiro Espetáculo, entre eles “Camaçari dança Bule Bule” (2011/ 2012), “Um Pedaço de Mim’’ em 2013, Mesa Performance e Espetáculo ‘’Mesa’’ ( Adaptado para Teatro 2013/2014) .


Ficha Técnica
Direção, Concepção e Coreografia: Sinha Guimarães.
Direção Geral Produção: SamuKa Rios
Assessória de Imprensa e Produção: Leandro Avlis.
 Equipe Produção: Leandro Avlis, Gilson Biscoito, Joana Pinto.
Bailarinas: Anny Barbosa, Antonia Matos, Luana layre, Taila Samile e Débora Leal
Iluminação: Samuel André
Trilha Sonora: SamuKa Rios
Fotografo e Filmagem: Coletivo picho solto
Confecção de Figurino: Maria Gama
Colaboração Visual Desenhos: Bruno Nunes

Local: Centro Cultural Tribo do Porto
Horário: 19:30


Para sempre teu
Qualquer um dos 2 Cia de Dança
Juazeiro/BA

O sujeito caminha, de constatar-se partido/fragmentado, descrente de complementar-se no outro (traz a carga dos afetos desfeitos; das juras para sempre esfaceladas), e segue em direção ao mergulho em si mesmo, para entender que ser completo de si é aceitar as próprias contradições/traições que o remetem ao mais coerente de si.

Qualquer um dos 2 Cia de Dança
Foi criada em 2007 com o objetivo de manter um trabalho sistemático e profissional na linguagem da dança contemporânea. Com o fato curioso de ser formada apenas por artistas do sexo masculino, a Cia tem alcançado projeção nacional, com participação em festivais dentro e fora do estado. Tem investigado nos seus processos criativos as relações afetivas na contemporaneidade.


Ficha Técnica

Bailarinos: Alexandre Santos; André Vítor Brandão; Cleybson Lima; Pedro Lacerda; Wendell Britto; Rafael Sisant.
Dramaturgia/textos do programa: Renata Pimentel
Figurino: Maria Agrelli
Costureira: Xuxu
Design de luz: Luciana Raposo
Operação som/ camareira: Lucylene Lima
Operação luz: Fernando Pereira
Cenotécnica: Thierri Oliveira
Trilha sonora: Ludovico Einaudi, Gabriel Chwojnik, Tomaso Albinoni, Arvo Part
Assistência de Coreografias: Alexandre Santos; André Vitor Brandão
Coreografia / Direção: Jailson Lima

Local: Centro Cultural Tribo do Porto
Horário: 20:30


28/05
Vamos pra costa?

Núcleo da tribo + Verusya Correia
Itacaré/BA

Um espaço múltiplo de troca, pessoas de diferentes regiões se encontram para realizar a pesca artesanal. O alimento, os encontros, a disputa, a sobrevivência, a vivência, todos juntos. Mas sem peixe não tem canoa na arrebentação, sem peixe não tem rede bem costurada, sem peixe não tem piageiros, sem peixe não tem histórias...

Núcleo da tribo
Núcleo composto por Aristides Xixito, Miquiba Cruz, Valmilson Pericles Nascimento, nestes 15 anos vêem desenvolvendo um trabalho sócio cultural na comunidade do Porto de Trás, especificamente com a cultura popular. Em 2008 começa os seus estudos ligado ao diálogo com a dança contemporânea com Verusya Correia. Integrantes do trabalho cênico " Os Filhos dos Contos " financiado pela Secretaria de Cultura –SECULT/Fundo de Cultura da Bahia e da Fundação Cultural do Estado da Bahia –FUNCEB. Integrantes da CASA VER ARTE. Em 2012 o espetáculo “Os Filhos dos Contos” participou do Quarta que Dança/FUNCEB e do Festival de Dança de Itacaré- ano II. Em 2013 participa do evento MODOS DE EXISTIR - SESC Santo Amaro/SP. No Festival de Dança Itacaré – ano III, em 2014, o Núcleo produziu a intervenção urbana Mapeamento Coletivo Construção Cidade Fantasia e, participou da Oficina Composição do Comum pela FUNARTE, com Tiago Ribeiro, que resultou no trabalho cênico Mostra de um processo.

Verusya Correia
Mestre do Programa de Pós-Graduação em Dança da UFBA, com a pesquisa Dança como campo de ativismo político: O bicho caçador. Professora de dança licenciada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 1997, com pós-graduação lato sensu em Estudos avançados em dança contemporânea: coreografia e pesquisa, finalizada em 2006 no Centro Universitário da Cidade, no Rio de Janeiro. Instrutora da técnica de Pilates do Polestar Education Method, dirige o Estúdio Pilates Itacaré.


Local: Centro Cultural Tribo do Porto
Horário: 19:30

Eu danço Sambarroxé
Joubert Arrais
Curitiba/PR
Uma performance de dança, uma crítica dançada, um experimento do corpo. Muitos rebolados e mexidos para desestabilizar um clichê midiático. Uma dancinha que eu inventei e que ainda estou aprendendo a dançar. Nem samba, nem arrocha, nem axé. Sambarroxé? Eu danço! Danço?
É o primeiro trabalho solo autoral de Joubert Arrais, iniciado em 2007 como atividade paralela ao mestrado em Dança da UFBA, do qual fez parte da primeira turma. De 2007 a 2010 desenvolveu fase experimental, estreando como espetáculo em 2011, nos projetos: Primeiro Passo - Sesc Pompéia (SP), Quinta com Dança 2011 - Centro Dragão do Mar (Fortaleza/CE) e Quarta Em Movimento - Cuca Che Guevara (Fortaleza/CE). Depois fez apresentações em Ipatinga (MG), Salvador (BA), João Pessoa (PB) e, recentemente, 01 de novembro, na Mostra Lugar Nômade 2014 em São Paulo (SP). Texto de Jorge Alencar sobre Sambarroxé: http://enquantodancas.net/espetaculos/sambarroxe-por-jorge-alencar/


Joubert Arrais (PR/SP/CE)
É dançarino-pesquisador, professor universitário, crítico de dança e jornalista cultural, com formação e estágio artísticos pelo centro em movimento - c.e.m (2009/2011, Lisboa/Portugal) e mestrado em Dança pelo PPGDanca/UFBA (2008). Desde 2007, trabalha na criação de solos autorais de dança e performance como Eu danço Sambarroxé, Apud Joubert, Virar Bicho e Projeto Masculina, concomitante a sua atuação na crítica especializada e na pesquisa/docência universitária no curso de Dança da Unespar (Faculdade de Artes do Paraná). É também doutorando em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP, onde problematiza as audições de dança em seriados de competição de TV de Dança. Escreve e divulga seus trabalhos no <enquantodancas.net>, como o projeto itinerante Crítica com a Dança (Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2011 e a publicação impressa Dança com a Crítica (Expressão Gráfica: Fortaleza, 2013).


Ficha Técnica

Concepção, dança e performance: Joubert Arrais
Orientação compositiva: Mara Guerrero/SP
Assistência: Luciano Botelho/MG
Voz do áudio gravado: Angela Souza/CE
Ambiência sonora: músicas incidentais
Fotos: Inês Corrêa/SP
Vídeo: Ulisses Candal/PR

Local: Centro Cultural Tribo do Porto
Horário: 20:30



29/05
Cotoco

Thulio Guzman
Salvador/BA
Um corpo propositalmente limitado. Me desafiei: entrei numa bermuda dobrando os joelhos, e na camisa dobrando os cotovelos. Cotoquei-me. Sem a possibilidade de apoio das mãos nem dos pés, tive que encontrar outros apoios realizando acionamentos corporais outros que desconhecia para me movimentar. A restrição me movimenta e me faz dançar.

Thulio Guzman
Dançarino, pesquisador e performer. Atualmente, mestrando no programa de Pós-graduação em dança da UFBA, estudando as articulações entre espacialidades e dança em obras realizadas em residências domiciliares, com interesse nas articulações publico-privadas destas circunstâncias de acontecimento artístico. Graduado em Licenciatura e Bacharelado em dança na Universidade Federal da Bahia.Coordena e produz a plataforma ACASAS de apresentações artísticas em domicílios, assim como apresenta os trabalhos solos de dança, Traços (2013),Só eu posso fazer você atravessar o mar... (2012), Cotoco (2011) e B.M. Banheiro Masculino (2010).

 

Ficha Técnica
Dançarino: Thulio Guzman
Iluminação: Marcio Nonato
Local: Centro Cultural Tribo do Porto
Horário: 19:30

31/05
Cachaça sem rótulo

Entretantas Conexão em Dança
Curitiba/PR


Cachaça sem rótulo emerge como tentativa de continuar dançando em um contexto tão adverso para nós, curitibanos/brasileiros produtores de arte. É tentativa bem humorada e engajada. Engajamento esse físico, sensorial e presente em cada escolha estética e política do trabalho. Cachaça sem rótulo dá continuidade à pesquisa do coletivo Entretantas Conexão e novamente problematiza a relação entre público e obra, e de maneira aberta e corajosa coloca o próprio artista e obra em xeque. Com tom ácido e irreverente escancara o estado de exposição em que os dançarinos se colocam em cena, e também convida plateia e três convidados para elaborarema construção dramatúrgica da obra.
Não se trata apenas de um trabalho interativo, mas, sobretudo provocativo, onde público e artista negociam suas possibilidades e desejos. Cachaça sem rótulo é sobre expor-se. Sobre assombro. Sobre política e bonecas infláveis. Sobre ser meio artista, sobre ser meio cachorro. Sobre produzir dança e arte no Brasil em situações precárias.
Cachaça sem rótulo é precariedade e falência na cena, não tem pretensão de solucionar. Cachaça sem rótulo cria uma poética precária e falida porque problematiza justamente os modos de se fazer trocar e viver dança. A cachaça não é metáfora de nada. Ela é entregue em cena. Ela é possibilidade de convívio dentro do trabalho.


Entretantas Conexão em Dança
A Entretantas é uma conexão de artistas, que entre tantas afinidades e afetos, aproxima-se para produzir e discutir arte em seus diferenciados contextos e mídias. Desde 2007, entre projetos particulares e coletivos, investe no fazer/pensar dança como resultado da criação compartilhada e colaboração e também no diálogo entre diferentes áreas artísticas. Nessa perspectiva, a Entretantas atua, na cidade de Curitiba, com dança, pensando em diferentes formas de produzi-la e corroborar com artistas locais e nacionais. Nessa maneira de agir, a Entretantas produz eventos de natureza artística, educacional e social. A Entretantas conexão em dança é cofundada pelos artistas integrantes: Gladis Tridapalli, Mábile Borsatto, Ronie Rodrigues, Ludmila Veloso, Candice Didonet, Raquel Bombiere, Erica Mityko e Jessica Sato. Maiores informações sobre os artistas integrantes e projetos vide www.entreconexao.blogspot.com.br.

Ficha Técnica

Realização | Entretantas Conexão em Dança
Produção | Entretantas produções - movimentando ideias
Criação e Performance | Gladis Tridapalli e Ronie Rodrigues
Colaboração | Leonardo Taques, Pedro Almeida, Julianne Auffinger, Mabile Borsatto,
Elenize Dezgeniski, Cinthia Kunifas, Raquel Bombiere, Jessica Sato, Daniella
Nery, Priscila de Morais, Mariana Barreto, Marina Santo, Nayara Bernardes, Gabriela
d´angelis e Clarissa Oliveira
Criação de Luz | Erica Mityko
Consultoria Musical | Fabrício Amaral
Consultoria Figurino | Luciana Navarro e Amabilis de Jesus
Design Gráfico | Talita Dalmann
Operação de luz | Erika Mitiko
Projeto fotográfico | Luana Navarro
Assessoria de imprensa | Fernando de Proença

Local: Centro Cultural Tribo do Porto
Horário: 19:30



INSTALAÇÃO

De longe tudo é silêncio e poeira, ou para caminhar lentamente com as mãos nos bolsos
Autores: Ângelo Thomaz, Daniel Sabóia e Tiago Ribeiro

De longe, tudo é silêncio e poeira. Instalação. A primeira imagem que se vê é a de um quadrado de areia no chão, quatro hélices em movimento em suas quinas e um realejo sobre uma torre, no centro do quadrado. De perto, o silêncio é quebrado. Cooperação e jogo. 

A instalação é parte do Projétil Billy The Kid, baseado no universo límbico (realidade x ficção) do anti-herói americano Billy the Kid. Desenvolvida pelo músico Ângelo Thomaz, pelo performer Tiago Ribeiro e pelo arquiteto Daniel Sabóia, a proposta é um meio para a construção de um bang-bang (fricção entre corpo/tempo/ambiente) por meio de um jogo sonoro provocado pela captação da movimentação das pessoas, acionando ritmias no realejo, que antes girava silenciosa e ininterruptamente em meio à poeira. Um jogo onde não há protagonistas, nem vencedores. O foco é a poeira, os micro-movimentos e mudanças quase imperceptíveis em sua paisagem e o resultado dos processos de colaboração em forma de organização sonora.

Daniel Sabóia (Salvador-BA, 1985), arquiteto, atua profissionalmente entre os campos da arquitetura, design gráfico e de objeto, artes visuais e urbanismo, em projetos colaborativos de caráter transdisciplinar.

Angelo Thomaz (Salvador-BA, 1983), músico, estudante de composição e regência, trabalha com trilha sonora, música eletrônica e pesquisa atualmente esculturas sonoras e instalações sonoras interativas.

Tiago Ribeiro (Fortaleza-CE, 1982), mestre em dança, atua nas áreas da performance, da intervenção urbana e da dança tanto no âmbito artístico (como colaborador, performer e diretor) quanto no acadêmico.Local: Clube Municipal Pirajá
Data: 28 e 29 de maio de 2015
Horário: 09:00hs às 17:00hs

LANÇAMENTO DO LIVRO
Dança com a Crítica
Com Joubert Arrais


Resultante de itinerâncias e encontros no nordeste brasileiro, em 2012, o livro “Dança com a Crítica” traz textos de vários autores que falam sobre as cumplicidades no projeto Crítica com a Dança. O artistapesquisador e crítico de dança Joubert Arrais assina a concepção e coordenação.

A publicação Dança com a Crítica (Fortaleza/CE, Ed. Expressão Gráfica, 2013) é uma ação do projeto itinerante “Crítica com a Dança”, concebido e coordenado pelo artista-pesquisador e crítico de dança Joubert Arrais, também professor do curso de Dança da Fap/Unespar, em Curitiba (PR). A publicação é resultante de encontros de conversas e escritas com artistas colaboradores de dança que acontecerem no ano de 2012. Foi viabilizada com apoio do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2011, em ação conjunta com o projeto “Crítica de Dança – contextos nordestinos”, via
patrocínio do Programa de Cultura Banco do Nordeste / BNDES 2011.

Joubert Arrais (PR/SP/CE)
É dançarino-pesquisador, professor universitário, crítico de dança e jornalista cultural, com formação e estágio artísticos pelo centro em movimento - c.e.m (2009/2011, Lisboa/Portugal) e mestrado em Dança pelo PPGDanca/UFBA (2008). Desde 2007, trabalha na criação de solos autorais de dança e performance como Eu danço Sambarroxé, Apud Joubert, Virar Bicho e Projeto Masculina, concomitante a sua atuação na crítica especializada e na pesquisa/docência universitária no curso de Dança da Unespar (Faculdade de Artes do Paraná). É também doutorando em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP, onde problematiza as audições de dança em seriados de competição de TV de Dança. Escreve e divulga seus trabalhos no <enquantodancas.net>, como o projeto itinerante Crítica com a Dança (Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2011 e a publicação impressa Dança com a Crítica (Expressão Gráfica: Fortaleza, 2013).


Local: Centro Cultural Tribo do Porto
Data: 29 de maio de 2015
Horário: 18:30hs


INTERVENÇÃO URBANA
27/05
Pout-Pourri

Marvan Carlos
Valença/BA

Que corpo é esse? Frames, movimentos cortados, ondulados, leves, rápidos, lentos. Corpo fluído. Corpo sinuoso. Movimentações leves e pesadas (densas). Corpo que olha o movimento a partir das descrições labanianas para construir sua cena. O trabalho foi pensado no ambiente acadêmico, há mais de quatro anos (outubro de 2010). A partir do estudo de Laban, comecei com a ideia de brincar com as variações de tempo nas transformações dos movimentos. O corpo está para a plateia como o vídeo para a edição: ora muito lento (slow motion), ora rápido. No entanto, no vídeo temos as possibilidades tecnológicas e em Pout-Pourri, isso se dá com a versatilidade do corpo atento em controlar músculos, fazê-los vibrarem, liberá-los. Ora dança-se mambo, ora kuduro, arrocha, frevo, entre outros ritmos. No campo das acomodações e desejos de construção de cenas, partituras coreográficas e improvisações, provoco um encontro, revestindo as ideias das confluências entre o Popping (dentro da Cultura Hip-Hop) e a Dança Contemporânea.


Marvan Carlos

Licenciado e Bacharel em Dança pela Escola de Dança da UFBA. Tem experiências com vários padrões estéticos e técnicos em dança, mas seus investimentos profissionais estão no Popping, modalidade da Cultura Hip-Hop. Em agosto de 2008, concluiu o curso de Qualificação Profissional de Dança da FUNCEB, com duração de 6 meses. Desde 2010.1 participa da Atividade Curricular em Comunidade - ACC: Acessibilidade em Trânsitos Poéticos, com a Profa. docente da Escola de Dança, Fátima Daltro, refletindo a possibilidade de acessos entre a Universidade e a comunidade. Neste ACC trabalhou a Dança com portadores de limitações físicas, bem como fragilidades mentais. Ainda em 2010.1 iniciou atividades no Programa Permanecer da UFBA, sendo aluno-pesquisador bolsista e desenvolve atividades na área técnica das artes cênicas, neste caso estuda e opera sobre sonoplastia e iluminação, no Teatro do Movimento, na Escola de Dança onde é discente. Também em 2010.1 foi idealizador e coordenador do o “I Encontro de Interação em Dança”, realizado na cidade de Valença, envolvendo as cidades de Lauro de Freitas, com a comunidade de Areia Branca e circunvizinhas a Valença, como Taperoá. Desde 2013 trabalha como Mediador Cultural no Projeto “Mediação Cultural”, apoiado pelo Governo do Estado e a Braskem.

Ficha Técnica

Direção e Coreografia: Marvan Carlos
Figurino: Marvan Carlos
Sonoplastia: JK Santos
Assistente Técnica: Laís Fonseca
Produção Textual: Jean Souza
Agradecimentos: Patrícia Leal, Marcelo Moacir, Jorge Alencar, David Iannitelli, Leda Muhana, Jk Santos, Laís Fonseca, Thiago Mascarenhas e Nerildo Cardoso.

Local: Passarela da Villa
Horário: 16:30


28/05
E se você fosse?

Cleybson Lima
Juazeiro/BA

O corpo como matéria trans, em suas mais diversas variações morfológicas, insere-se em meio às necessidades humanas como uma espécie de casca, como instrumento de formação estética e mental. Aceitar ou não esta casca é o que o artista que dança quer tornar concreto. Descobrir como seria se houvesse permissão para que seu corpo fosse verdadeiramente TRANS. Transviado, transloucado, translúcido, travesti.

Você permitiria que este outro corpo que não se mostra fisicamente aos olhos de quem passa ou de quem convive com você se transformasse em uma máscara permeável e efêmera colocada sobre seu rosto? Será que precisamos de contratos com nós mesmos para nos (trans)formarmos? São cores, roupas, sons, vozes que falam, vozes que são silenciadas e pedras à sua disposição. E se você fosse? Luisa Magaly

Ficha técnica

Bailarino interprete criador: Cleybson Lima
Texto do programa: Luisa Magaly
Operação de som e Produção: Lennon Raoni
Orientação Artística: Adriano Alves
Fotografia : Fernando Pereira
Musica: E estamos combinados de Arnaldo Antunes
Depoimento retirado da internet, documentário “EU, TRAVESTI”.www.youtube.com/watch?v=feulDeSwKFc

Local: Passarela da Villa
Horário: 16:30

30/05
Projétill billy de kid

Tiago Ribeiro
Salvador/BA

Esta experiência tem como “ponto de partida” uma residência ocorrida no Festival de Dança de Itacaré de 2014 com integrantes do Centro Cultural Tribo do Porto, onde desenvolvemos a primeira parte deste jogo pautada pela investigação da alteridade como condição para criar. O Projétil Billy the Kid é uma continuidade deste processo, também em forma de residência artística, realizado na Biblioteca Pública do Estado da Bahia. Um ano depois, uniremos os performers de Itacaré com os de Salvador para a realização deste jogo coreográfico. A primeira parte do jogo, Túmulo dos lutadores, é uma notação coreográfica baseada na alteridade como exercício e no desmanche como constituição poética. A segunda parte do jogo, Anjos do Pântano, é um bang-bang poético livremente inspirado no texto “O assassino desinteressado Bill Harrigan”, de Jorge Luís Borges. Buscamos a construção de estados corporais situados no campo do possível; um jogo onde não há protagonistas, nem vencedores.

Tiago Ribeiro
Mestre em Dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com a dissertação “Dança e Intervenção Urbana: a contribuição do regime dos editais para a espetacularização da arte e da cidade contemporânea”, na Universidade Federal da Bahia. Graduado em Dança na mesma Universidade. Membro de grupos de pesquisa em Dança e em Arquitetura e Urbanismo da UFBA. Pesquisador e artista, compõe suas construções em uma perspectiva prático-teórica. Ministrou a oficina Composição do Comum no Corpocidade em Salvador (2012), em Modos de existir em São Paulo (2013) e no Festival de Dança Itacaré – ano III ( 2014 ) com o apoio da FUNARTE. Em 2014 integrou o grupo de trabalho “Bibliotecas”, parte do núcleo curatorial arquivos e Ficção, coordenado por Ana Pato, para a 3ª Bienal da Bahia.
Portifólio  Acesse em: http://cargocollective.com/tiagoribeiro


Ficha Técnica

Concepção, direção: Tiago Ribeiro
Performers de Salvador: Tiago Ribeiro, Maíra Spanghero, Boing, Flávia Couto, Jorge Oliveira, Márcio Nonato, Paula Carneiro, Edu Rocha, Felipe Benevides e Daniel Sabóia
Performes de Itacaré: Aristides Xixito, Miquiba Cruz e Valmilson Pericles Nascimento
Trilha sonora: Boing
Produção: Fabiana Marques
Fotografia: Pati Almeida e Tiago Lima
Projeto gráfico: Fábio Steque

Local:Campo da Passagem
Horário: 18:00

31/05
Bolero de 4

João Rafael Neto
Salvador/BA

O espetáculo faz um dialogo entre os princípios da dança contemporânea e as técnicas esportivas de bicicleta BMX. Desenvolvendo assim uma nova possibilidade e aplicação cênica para a bicicleta BMX que através dos movimentos realizados durante a coreografia, expondo outras abordagens artísticas com a BMX que não fossem meramente acrobáticas, tirando do âmbito esportivo para um ambiente artístico sugerindo um novo olhar onde se quebra e reconstrói a imagem e a relação do ciclista e sua bicicleta para o publico.
É uma dança circular e crescente assim como a música utilizada, o bolero de Ravel, e retrata de forma poética o relacionamento e a cumplicidade entre o dançarino e sua parceira de cena.

João Rafael Neto
É dançarino e coreografo. Atualmente, exerce atividades nas áreas das Artes Cênicas, estudando a hibridação entre técnicas de movimento, novas tecnologias e esportes de ação urbanos como: BMX STREET e LE PARKOU, como pesquisa para criação em dança. Tem conhecimento em diferentes estéticas de dança (Ballet Clássico, Dança Moderna, Contemporânea e Popular), esportes de ação, e em Audiovisual. Estudante do Curso de Graduação em Bacharelado Interdisciplinar em Artes na Universidade Federal da Bahia (UFBA), e formado no curso TÉCNICO EM DANÇA – HABILITAÇÂO EM COREOGRAFIA pela Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB). Trabalhou com companhias de dança e teatro, dentre elas o Bale Jovem de salvador, Grupo Finos Trapos, Cia Viladança, Sem Cia de Dança – Ambiente de criação coreográfica, CIA de Dança do SESC Petrolina, CIA Circulando de Teatro. E em seu último trabalho, o solo com uma BMX,  “BOLERO DE 4” foi dirigido pelo coreógrafo Luiz de Abreu.


Ficha Técnica

Concepção e Direção: Luiz de Abreu
Concepção e interprete-criador:João Rafael Neto
Trilha Sonora: Bolero de Maurice Ravel
Local: Praça São Miguel
Horário: 16:30

Informações para os Espetáculos e Lançamento do livro:
- Endereço:Rua 16 de dezembro, Centro Cultural Porto de Trás, s/n, bairro Porto de Trás, Itacaré/BA
- Capacidade de público: 200 pessoas
- Para os Espetáculos ( onde e com que antecedências os ingressos devem ser retirados ): na  rua 16 de dezembro, Centro Cultural Porto de Trás, s/n, bairro Porto de Trás, Itacaré/BA e com 1 hora antes do espetáculo.
Quanto: gratuito
Telefone/e-mail para informações: 73 9990 4873 / festivaldancaitacare@gmail.com
Contato: www.festivaldedancaitacare.com.br


Informações para a Oficina:
-Endereço: Rua Ataide Setubal, 234, Sitio Pousada Ilha Verde - Itacaré / Bahia
- Capacidade de público: 20 pessoas
- Quanto: gratuito
-Telefone/e-mail para informações: 73 9990 4873 / festivaldancaitacare@gmail.com
-Contato: www.festivaldedancaitacare.com.br

Informações para o Encontro Em Conjunto:
-Endereço: Qd H Lotm Conchas Mar - Conchas, Espaço de Evento Pousada Papaterra, Itacaré - BA
- Capacidade de público: 100 pessoas
- Quanto: gratuito
-Telefone/e-mail para informações: 73 9990 4873 / festivaldancaitacare@gmail.com
-Contato: www.festivaldedancaitacare.com.br

Informações sobre a Instalação:
-Endereço: Rua João Coutinho, centro, Clube Municipal Pirajá, Itacaré/BA
- Capacidade de público: 500 pessoas
- Quanto: gratuito
--Telefone/e-mail para informações: 73 9990 4873 / festivaldancaitacare@gmail.com
-Contato: www.festivaldedancaitacare.com.br